A
VIRGEM DE GUADALUPE
Nosso
mistério se inicia em 1531, quanto um camponês da
aldeia de Cuautitlán, seguia a pé em direção
à capital mexicana, quando no topo da montanha Tepeyacac,
apareceu-lhe uma jovem de vestes luminosas, que em todas as suas
quatro aparições, pedia a Juan Diego, o camponês,
que comunicasse ao bispo frei Juan de Zumárraga para que
edificasse naquele local um templo em sua honra.
O bispo, não acreditou em Juan, e pediu algo que comprovasse
a sua história. Seguindo orientações da santa,
Juan colheu algumas rosas no topo de uma colina, e as ocultou
sob seu casaco. Na presença do bispo e de outras testemunhas,
ao abrir o casaco, deixou cair as de rosas "de Castela".
Todos ficaram perplexos, primeiro porque no inverno seria impossível
que essas rosas florescessem, e segundo, e talvez o maior fenômeno,
foi a formação súbita e misteriosa de um
desenho, no tosco agasalho do camponês. Tratava-se de uma
"pintura", representando a Virgem e que segundo dizem:
"não era obra de pincéis e nem de mão
humanas".
Desde essa data a imagem tem sido venerada por centenas de pessoas,
e hoje está exposta sobre o altar, em uma basílica
com o seu nome. Mas esse fato foi apenas o início do mistério.
Em 1920, o fotógrafo oficial da basílica descobriu
que em um dos olhos da santa, que tem apenas 8 milímetros,
aparecia um busto humano. Com as provas fotográficas, ele
apresentou-as à hierarquia eclesiástica, que confirmando
o fato, pediu para que fosse guardado silêncio. Após
quase 30 anos de silêncio Carlos Salina e Miguel de la Mora,
redescobrem o "homem barbudo", no olho da santa e o
fato é levado a público. Um grande número
de cientistas, médicos e pesquisadores, fazem infindáveis
testes, até chegarem a conclusão que o fato era
inesplicável, pois a imagem do "homem de barba",
aparecia nos dois olhos da santa, formando um efeito ótico
conhecido pela ciência, o que descartou a possibilidade
do acaso.
Foi em 1979 e 1980 que dois pesquisadores americanos se valendo
das radiações infravermelhas, fizeram uma bateria
de testes que revelaram fatos ainda mais surpreendentes:
- Apesar da pintura não conter nenhum verniz, as cores
permanecem intactas, desafiando o tempo
- O azul do manto e o rosado da túnica, tem composição
desconhecida.
- A perfeição da "pintura", é impressionante,
e a análise indica que tamanha perfeição
somente poderia ser conseguida se a imagem fosse produzida de
uma só vez, visto que não existem marcas de pinceladas.
- Também ficou evidenciado que já existem alguns
retoques humanos na "pintura original": a lua, o anjo,
as 46 estrelas que figuram no manto, os raios que partem do corpo,
os arabescos da túnica, a orla e determinadas "sombras
do rosto". Felizmente o olho não foi adulterado.
Alguns anos após essas descobertas, o Dr. Tonsmann, através
de um sistema complexo de ampliações, conseguiu
descobrir mais algumas figuras que ninguém havia detectado.
Um "índio sentado", a "cabeça de
um ancião", "várias mulheres" e deste
modo um total de 14 personagens, parecendo compor uma cena, que
segundo ele poderia ser a sequência do milagre das rosas.
O mais incrível, é que essa descoberta, aparece
em ambos os olhos, o que novamente confirma a certeza de não
estar ligado ao acaso.
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