O
MONOLITO DE BAALBEK
O mistério desse mês nos leva para as proximidades
da cidade libanesa de Baalbek, há 85 quilômetros
de Beirute, em uma região conhecida pelos gregos e romanos
como Heliópolis, ou a cidade do sol. Atualmente é
o local que reune as ruinas mais preservadas da arquitetura romana.
Nesse local os engenheiros romanos, construiram uma espetacular
obra de arquitetura, que compõe um complexo de templos,
onde o mais famoso e imponente é o Templo de Júpiter,
com 54 colunas de tamanho descomunal.
Abaixo do templo uma fundação enorme conhecida como
"Terraço Grande", com 1.500.000 metros quadrados
de pedra, cortadas precisamente. Apesar de não ter sido
utilizado nenhuma 'massa', para unir as pedras, o templo que tem
aproximadamente 2000 anos ainda mantém a sua estrutura.
O segredo da estabilidade notável
do 'terraço', pode ser compreendida se analisarmos uma
de suas paredes de retenção, que contém 3
blocos de pedra, com 600 toneladas cada um. Se fossem colocados
eretos, seriam tão altos quanto um edifício de 5
andares.
Esse trio de pedras é conhecido como Trilithon, e é
um dos mistérios mais velhos do mundo. Não se pode
explicar como os construtores de Baalbek conseguiram mover essas
lages monstruosas, da pedreira até o templo, pois a distância
entre os dois pontos é de aproximadamente 1,5 quilômetros.
Mesmo nos dias de hoje com toda a tecnologia, não seria
possível mover essas pedras.
O mistério se complica mais, porque foi encontrada na pedreira,
uma quarta pedra praticamente pronta para o transporte, com 1.100
toneladas e 26 metros de comprimento. Esse 'monolito' é
a maior pedra esculpida da face da terra.
Para movê-lo alguns centímetos seria necessário
mais de 16.000 trabalhadores, puxando
a pedra simultaneamente.
As hipóteses para o tentar explicar o mistério de
como foram movimentadas essas enormes pedras se baseia em algum
conhecimento antigo desconhecido ou força
extraterrestre.
| HOME | ORIGAMI | PRISMA | ERA UMA VEZ... | AMIZADES | | ORÁCULO | HOT-LINKS | NOSSAS FOTOS | FILMES | ESCREVA PARA NÓS | by Leandro Amaral e Ricardo Namur Ilustrações em aquarela: Sérgio Ramos |